As coisas já não são como antigamente, já não sinto mais tanto a falta dele; mas as crises de saudades ainda existem e sabem como me pegar. Acho que a ausência me fez acreditar que o sentimento era maior e sua presença mais importante. Quando ele voltou, meu coração disparou, meus olhos brilharam e minha mente não conseguia parar, nem por um segundo, milhares de planos e dúvidas, seria o certo, seríamos ainda os mesmos?. Quando entrei naquele carro, lugar antes tão familiar a mim, lugar que era tão nosso e que se falasse revelaria milhares de segredos, e vi o rosto dele; tive a certeza que ele ainda era o mesmo, mas muitas dúvidas surgiram em relação a mim. Talvez para ele nunca tivesse acabado, apenas as circunstâncias tivessem nos afastado, mas nunca nos separado. Algo me bloqueava, o medo, a insegurança, a vergonha talvez; sentimentos que ele sabe como ninguém arrancar de mim. E finalmente tudo estava como antes, era apenas eu e ele, dois desconhecidos totalmente conhecidos. Não espero palavras dele, ele frio como o gelo e duro como o aço, me surpreende toda vez com suas atitudes que me derretem e me moldam; com o tempo aprendi a lidar direitinho com o gelo e com o aço, a ponto de molda-lo e enxergar bem mais além do "enxergável" pelos outros.
Deixei aquele que idealizava pra trás, agora só vivo com o real dessa relação. Tive muita culpa nessa história por idealizar demais alguém que nunca existiu; mas aos poucos fui concertando isso de forma que não me machucou, fui o vendo exatamente da forma que ele se mostrava, sempre muito autêntico e franco. Por mais que eu não tenho o escolhido eu o quero, não para sempre, mas agora eu quero; o ciúmes, que tem que ser contido na maioria das vezes, me rasga por dentro e tenho vontade de explodir, mas não posso, tenho que me mostrar calma e serena.
Deixei aquele que idealizava pra trás, agora só vivo com o real dessa relação. Tive muita culpa nessa história por idealizar demais alguém que nunca existiu; mas aos poucos fui concertando isso de forma que não me machucou, fui o vendo exatamente da forma que ele se mostrava, sempre muito autêntico e franco. Por mais que eu não tenho o escolhido eu o quero, não para sempre, mas agora eu quero; o ciúmes, que tem que ser contido na maioria das vezes, me rasga por dentro e tenho vontade de explodir, mas não posso, tenho que me mostrar calma e serena.

Mesmo com todo o meu discurso, quando deito ao lado dele, acho o meu lugar; e parece que nada mais existe lá fora, o melhor silêncio nos invade e diz tudo. Tanto tempo separados parecem que nunca existiu, e que sempre foi só nós, e que sempre é só nós dois. Mas não é...
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