terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Carta

Eu não sei a tua posição, não sei se o que tu disse é verdade ou mentira.
Também não quero saber, não quero ser orgulhosa, quanto menos pré-potente, só não quero mais saber.
Queria deletar da minha cabeça, e talvez até do meu coração. Mas não dá, mas continuo sem querer saber.
Não gosto de sofrer, mas também não desisto de primeira, sempre tem uma chance, mas chega uma hora que é melhor esperar pelo destino, ele decide, ele sempre diz quem vai e quem fica.
A unica coisa que eu posso fazer é dizer que não quero mais, que eu tô caindo fora. E também não pretendo mudar de idéia.
Se um dia o destino te colocar no meu caminho novamente, quem sabe?!
Mas agora não, agora sinceramente não dá mais, não dá pra continuar assim, não quero continuar assim.
Eu não fiz nada, tu que veio falar e falar, portanto, a culpa não é minha, talvez também não seja tua.
Não queria fazer isso, mas preciso, preciso tentar excluir isso por algum tempo, tempo indeterminado.
Também não quero mais saber da tua vida, das tuas idas e vindas, não precisa contar.
Também não precisa contar quando lembra de mim e nada faz, que eu não quero mais saber.
Na vida chegamos a um ponto em que não dá mais, que não aguentamos mais, por mais que continuemos querendo, temos que nos conformar em dar um basta e deixar o destino nos ajudar. E esse momento chegou na minha vida.
Talvez possa estar me precipitando, mas é o melhor que posso fazer por mim, até por nós nesse momento.
Desejo que sejas feliz, desejo sinceramente, mas não precisa me contar essa felicidade.
Desejo que tudo na tua vida dê certo, mas como já disse, não precisa contar, nem me avisar.

Caso o destino nos coloque frente a frente novamente, aí sim, talvez eu queira saber. Mas hoje não dá, hoje eu não quero!

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