terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Preciso ir...



Preciso de novos ares, talvez até de um novo amor, preciso de silêncio, também preciso de muito barulho, preciso ver muitas coisas bonitas, mas também preciso ver a tristeza.
Preciso ver o sol, a chuva e também uma bela tempestade, com raios e trovões.
Mas até então, o que eu mais preciso é ir, é sair, é parar de pensar.
Quero me desligar, talvez até queira recomeçar.
Quero ir, talvez queira fugir, fugir pra conseguir esquecer.
Talvez eu não esqueça, talvez eu fuja pra tentar esquecer.
Talvez nem adiante, talvez eu não esqueça, e até comece a pensar mais.
Mas preciso tentar. Preciso continuar. Preciso parar de pensar.

Já resolvi, já estou pronta, com tudo pronto.
Só falta a coragem, só falta o medo me deixar.
Mas preciso, preciso sumir por uns tempos pra pensar, refletir sobre a vida, sobre a minha vida.
Preciso me acertar comigo mesma, com os meus sentimentos e com o meu coração.

Preciso ir, talvez nem saiba pra onde, mas preciso.

Um difícil sorriso!

Meu sorriso nunca saiu do meu rosto.
Mas nem todos os dias ele foi sincero, já houveram dias em que foi difícil sorrir, mas que eu me lembre, nunca consegui passar um dia sem sorrir, por mais que esse sorriso não fosse tão sincero, por mais que não seja tão espontâneo, por mais que eu não tivesse nenhum motivo pra sorrir.
Mas desses últimos dias, hoje foi o dia em que acordei bem, acordei tranqüila, acho até que acordei sorrindo.
Não! Não pensem que acordei cantarolando, assobiando como os pássaros, mas acordei bem, apenas isso, acordei b e m.
Sorri bastante durante o dia, não sorri da maneira que eu gostaria, mas sorri bastante, e isso é o que importa.
Estava feliz, estava bem, ainda continuo assim, bem e talvez feliz.
Arrancar um sorriso sincero do meu rosto nos últimos dias, não tem sido uma tarefa fácil.
Não passo os dias a chorar, quanto menos a lamentar, mas esse aperto no meu peito, e essa angústia que sinto, tem dificultado meu sorriso.
Mas irei continuar, irei seguir em frente, não posso me deixar abater, porque só quem se abate são os fracos.
Seguirei em frente, como sempre segui, firme e forte.

Bem

Pensando bem, eu me sinto bem, aliás muito bem.
Acredito estar bem, acredito que no momento não preciso mudar, talvez depois, agora não é necessário.
Mudar agora não teria sentido algum, já que me sinto bem.
Sinceramente, não me acho anormal, talvez me ache normal de mais.

Estou em um momento bom, um momento meu, não preciso de ninguém, aliás, nunca precisei, sempre soube me virar muito bem sozinha.

Amor?
Aii, agora? Não, depois, deixa pra depois, já disse estou ótima, muito bem assim.
Pode não parecer, mas tenho me sentido mais livre do que nunca, é, acho que é isso, acho que a palavra é essa, livre.
Faço o que eu quero, não tenho obrigações com ninguém, sou só minha, estou só pra mim.
Prefiro assim.

Com certeza muita gente acha a minha vida triste, mas não entendo o porque.
Ando aluada, não aluada se mal humorada, mas sim de um dia eu to afim, no outro eu não estou nem um pouco. É tem sido bem assim mesmo.

Não é todos os dias que estou pra todo mundo, são raros os dias, rarissimos por sinal, mas é melhor assim, de que adianta estar para todo mundo todos os dias sem acrescentar nada, sem fazer nada, se pra mim não vale nada.
Prefiro ver as pessoas quando estou com vontade, e sinceramente isso tem sido raramente.
Mas no fundo, no fundo estou tão bem, tão feliz, posso não estar de bem com todo mundo, mas uma coisa eu sei que eu estou, estou de bem comigo, é isso mesmo comigo.

Egocêntrica?

Ué quem sabe, até pode ser mesmo, cansei de estar feliz pelos outros e estar infeliz para mim, prefiro ser aluada para os outros, e feliz para mim, acredito que assim é bom para todos.
Não tem nada de egocêntrico nisso.

Não tenho o mesmo ritmo das pessoas, não mesmo, e acho até que não quero ter, acredito que na vida tudo tem fazes - Mas isso é só a minha opinião.

Mas é isso, eu estou bem, não estou morrendo por dentro, não estou entrando em depressão, quanto menos síndrome do pânico.
A unica coisa que posso dizer é que ando aluada, ando por dias, até por horas.
Mas tenho absoluta certeza de apenas uma coisa estou bem e feliz.

A hora que eu achar que não estou tão bem, bom aí pode ser que eu mude, mas agora não, agora eu me sinto realmente bem, e se me sinto bem é porque realmente não é momento para mudar.

Tu de novo?


Quando tudo passa, quando tu vai melhorando, quando tu tá quase esquecendo, a criatura volta, do nada, do além.
Aí vem tudo de novo, coração bate bem mais forte, o frio na barriga, e aquela felicidade que dura menos que o tempo de fazer uma massa miojo.
Porque não adianta, ainda não consigo ignorar, já consigo ser bem mais forte, consigo ser decidida e dizer tudo aquilo que eu acho que devo dizer, e sempre me arrependo depois, mas tudo bem.
Mas depois disso, voltam todas as dúvidas, e voltam cada vez mais fortes.
E eu ainda escuto que tem vergonha, que ficou sem graça, e eu ? onde coloco toda a minha graça.
É horrível.
Eu não preciso dizer nada, mas ah por favor.
E agora, lá vou eu de novo, tudo volta, tudo que já estava quase no final, volta.
E agora?
Agora é encarar tudo de novo, e tentar ser ainda mais forte da próxima vez.

Chega!


Já não aguento mais essa tua mania de achar que o mundo gira em torno de ti.
Já não aguento mais essas tuas idas e vindas, já não aguento mais essas tuas vontades.
Não aguento mais essas mentiras só para me atingir, mentiras sem nenhuma necessidade.
Essa tua vontade de me mostrar que estás feliz, sendo que tenho certeza que o vazio reina dentro de ti.
Encenas um papel que não faz parte da tua história, é tudo lorota, é tudo mentira.
Te afirmas em nada, exatamente nada.
Tentas fazer com que eu morra de ciúme,culpa, ou sei lá eu o que, mas lamentavelmente não obtivesse êxito na tua tentativa.
Hoje o que eu sinto é pena, hoje eu lamento por tuas tentativas frustradas de me atingir.
Muito me atingisse, mas agora não mais.
Agora já descobri tudo, descobri que tu te afirmas em uma pessoa que não és, criaste um personagem, e encenas ele quase todos os dias da tua vida, desde que te conheço.
Tentas omitir o que esta visível a todos aqueles que quiserem ver, tentas omitir as coisas que fazes, tentas te vangloriar, e acabas te perdendo.
Tem certas coisas que depois de feitas não dá pra voltar atrás. Não dá pra tentar omitir, esta tudo guardado, arquivado. Sei tudo de cor e salteado.
É melhor parar com isso, é melhor voltar a ser quem és realmente.
É melhor começares a ver que o mundo não gira em torno do teu umbigo.

Início e Fim


Tudo o que me atrai é complicado, e se não é eu complico. O fácil eu sem querer dificulto. O que me parece perfeito, eu coloco defeito. Tudo tem que ter um pouco de dificuldade, facilidade demais tira a graça, emoção. Mas também tem certas coisas que não precisamos dificultar, porque a dificuldade pode vir depois, mas os impulsos são mais fortes, sempre dificulto antes, antes de tudo começar eu começo a bisbilhotar, a achar todas as dificuldades, meu maior sofrimento é por antecipação. Sofro, fico me martirizando com aquilo, sem mesmo ter começado o espetáculo. Fico pensando no lado negativo, em todos os defeitos, em todas as dificuldades. Mudo todo o roteiro, coloco o inicio no final, e o final no inicio, e o meio eu esqueço. Não consigo fazer inicio, meio e fim. Nas minhas histórias ultimamente só existe o inicio e o fim. O meio, o bom, eu esqueço, porque sofro tanto por antecipação que não dá tempo, que quando chega no meio entro em transi, e acabo anulando o meio, a graça, o enredo, as aventuras estão no meio. Mas tenho tanta pressa que acabo deixando de lado o meio e sem querer pulo direto pro final, feliz ou sofrido, mas o final. No final eu já nem lembro as dificuldades, defeitos, complicações que eu mesma me apliquei, achei. Fiz tudo rodar e passar tão rápido que não dá tempo pra lembrar.

Ou Não


Afirmando sempre que – vontade, dá e passa - Por toda a vida, este pouco tempo de vida, porém afirmando sempre. Ficava horas a pensar em como não pensar, em como não sentir, em como desligar, desativar, descarregar. Vontade eu tinha, mas não podia, então vinha a frase, pensamento de apoio. “dá e passa.” Não podia fazer todas as minhas vontades, não podia dar aquele passo tão perigoso e de risco. Primeiro por não depender só de mim, e segundo que passa. Ficava horas pensando que uma hora iria passar. Horas esperando a tal hora da passagem, do passa, e nada, sempre á esperar. Passa,e em algumas situações passa realmente, mas em outras, a tortura é diária. Todos os dias as mesmas coisas, os mesmos pensamentos, e a mesma vontade. Sozinha em um navio a beira do naufrágio , eu e a minha vontade, vontade essa que deveria passar e até hoje não passou. Vontade de ter, sentir, amar, e tudo mais. Vontade, apenas isso, vontade, acho também que não só vontade, mas falta de coragem também. Medo, medo de me arriscar e cair, medo de errar, á algum tempo atrás era errado, mas hoje não mais. Esperei tanto tempo ela passar, mas ela continua parada na minha frente, tentadora. Me fazendo pensar em fazer o que o meu coração quer, e o que a minha cabeça, o meu racional não. Tento manter um equilíbrio, quase impossível, me sinto em uma corda á trezentos metros de altura, com um milímetro de largura, e é quase impossível manter o equilíbrio. Em meio a pensamentos, quando me deparo com ela na minha frente, sempre tentadora, me seduz, mas não me cega e acaba sempre fazendo pensar e repensar.
Uma coisa que parece tão simples, mas que no fundo é tão complicado. Acabo por me acostumar com tal situação, com a presença dela em quase todos os meus dias, mas até hoje, até então tenho conseguido me equilibrar nessa corda bamba. Mas tá tão difícil, parece que a qualquer momento meu coração vai bater mais forte, minha perna vai ficar bamba e eu vou cair, despencar desta corda de um milímetro de largura, e fazer tudo que há anos eu tenho vontade. Vontade de me entregar, de sentir, de me atirar de cabeça sem saber o que tem embaixo, vontade de arriscar. Vontade essa que foi a unica que não passou, “ainda”. Uma hora, um dia, uma noite, uma tarde, com chuva, com sol, um dia essa vontade passa, ou não.

Inconstante!


Assistindo amanhecer de um dia que me parece lindo, meus sentimentos latejam como um pé, dentro de um sapato apertado pede socorro incessavelmente. Nunca fui de prender nada, nem ninguém, mas parece que certas coisas se pregam a mim, se prendem a meu corpo, sentimentos, de certa forma, me deixando sem escapatória de sofrimento ou dor, sensação boa ou ruim.
Por incrível que pareça sou sensível, e muitas vezes até amável. Sou fria e realista. Quando vem o bolo eu já estou cantando os parabéns pra você. Talvez isso não seja bom, ou seja, vejo tudo muito próximo, rápido. Tenho pressa. Também sou controlada, controladora, não gosto de erros, não gosto de manha, sou adepta a praticidade. Gosto de ação. Sou uma incógnita, e quando se refere a sentimentos sou ou tento ser uma muralha. Mas também sou flexível, e aos poucos até me torno domável – isso quando quero. Imprevisível – sempre, não gosto de data e hora marcada, gosto da espontaneidade das coisas, aliás, da vida. Não gosto de agenda, tenho pavor a horários, se me marcares às quatro da tarde, podes ter a certeza que chegarei no mínimo uns vinte minutos atrasada, pedindo desculpas e morrendo de remorso, não sou adepta a isso, é muito controle para uma descontrolada e desenfreada como eu. Por momentos sou tão fria quanto o pólo norte, mas também quente como uma lareira ardendo em chamas. Sou instável, mutável, amável, sensível e facilmente irritável, e meu coração muitas vezes parece o lugar mais quente do mundo

Do nada...


E então mais uma vez me peguei revirando o passado. Scripts, mensagens de celular, fotos, recados. Revirando tudo o que eu achava que já tinha acabado, já tinha esquecido, eliminado. Talvez sim, talvez tenha acabado, mas esquecer parece que não, parece que hoje o destino resolveu me lembrar da existência de alguém. Alguém que eu sabia todos os passos, alguém que me alegrava, que me fazia dar gargalhadas, alguém esse que a vida ou o destino colocaram no meu caminho, sem ou com razão de alguma coisa. Alguém que ainda faz meu coração por vezes bater mais forte, minha perna ficar bamba, toca e minha mão suar desesperadamente. Alguém que quando muda o status ou a frase do messenger me faz refletir, desconfiar, e as vezes até desatinar. Alguém que me faz sentir certas coisas que raras as vezes sinto, inclusive medo. Alguém que hoje é só, alguém que esta longe, que não me faz mais rir, mas que ainda existe aqui dentro do meu peito. Sinto tanto, tanta coisa, me torturo tanto. Tento me destruir com tudo que tenho por perto, livros, internet, telefonema; mas giro, giro, e me pego voltando com tudo, com toda essa tortura. Acabo até procurando e pensando em tudo. Tento me convencer de que Deus escreve certo por linhas tortas. Mas não adianta, mesmo assim não me conformo, penso no que o destino queria (já escrevi sobre isso, mas insisto.) se tinha algo para me mostrar, porque me deu e me tirou, ou eu joguei fora, que seja. Mas por quê? Não consigo entender, não consigo assimilar, concluir. Sei também que é coisa de momento, que mais tarde vou dormir, e quando acordar não vou lembrar. Mas enquanto não durmo e até dormir, vou pensar. Minha vontade agora era voltar no tempo, como em fita de vídeo cassete, rebobinar tudo. Mas não dá, diferente do vídeo cassete, a vida não tem fita, e quanto menos dá pra rebobinar. Custei a admitir, mas a mais pura e sincera verdade é que estou com saudade. E uma saudade boa, mas que tem que passar. Bom seria se fosse como aniversário de criança, que tem hora pra começar e pra terminar, que se divertem o máximo, usufruem tudo o que podem durante aquele tempo, e depois chega ao fim, e ponto. Saudade é bom e faz bem, gosto de sentir saudade, gostaria de matar a saudade, mas como não dá, como não posso, me contento e fico feliz em ao menos sentir saudade. Fico quietinha sentindo tudo, sozinha, isolada, eu e a minha saudade. Já senti saudade ruim, saudade que dói, mas essa que chegou por aqui hoje não é a mesma que andou por aqui algum tempo atrás, esse é boa, essa faz bem. Ôh sentimento bom, ôh saudade boa.


Pensando bem, nunca tinha me passado pela cabeça que algum dia iria sofrer tanto por alguém, sofrer de amor, de paixonite. E agora vejo que seria bem melhor se tivesse pensado nisso antes, pra essa dor não se tornar este tormento que se tornou. Ainda achava que a vida amorosa era uma coisa fácil de lidar, que era pá e bola, e deu. Pensava ainda que se tu amasses, automaticamente serias amada. Que as pessoas seriam perfeitas assim como nos sonhos, filmes, e contos de fadas. Que as pessoas se moldariam aos nossos costumes, que fossem flexíveis. E hoje vejo que lamentavelmente não é assim, a vida não é tão fácil, nem mesmo tão amorosa. Á começar de que pra se apaixonar é um terror, um teste sem fim, quem nos quer, não queremos, e assim sucessivamente, e assim vai se formando um nó, que só com muita paciência e dedicação conseguimos desmanchar, nem pensando no pior inimigo ele não se desmancha facilmente, fica ali se exibindo, a espera de um coração corajoso para desmancha-lo. E quanto mais pensou mais ele aperta mais difícil fica de sair desse enredo de linhas, de vidas. Esse nó ao invés de nó era pra ser uma trança, que sabemos como desmanchar, que é fácil de fazer e fácil de desmanchar, mas não, tudo quando envolve sentimentos é mais difícil, é um nó. É um nó no estomago de ansiedade, um nó na cabeça de duvidas, um nó no peito de saudade, um nó, o amor é um nó.

Td depende...


Eu sou terrivelmente irritada, mau humorada, impaciente, intolerante, irritável, instável. Mas também sou sensível, amável, cordial, paciente e irritante. Sou extremos, vou de oito á oitenta. Tudo depende do dia, tudo depende do meu humor.

Carta

Eu não sei a tua posição, não sei se o que tu disse é verdade ou mentira.
Também não quero saber, não quero ser orgulhosa, quanto menos pré-potente, só não quero mais saber.
Queria deletar da minha cabeça, e talvez até do meu coração. Mas não dá, mas continuo sem querer saber.
Não gosto de sofrer, mas também não desisto de primeira, sempre tem uma chance, mas chega uma hora que é melhor esperar pelo destino, ele decide, ele sempre diz quem vai e quem fica.
A unica coisa que eu posso fazer é dizer que não quero mais, que eu tô caindo fora. E também não pretendo mudar de idéia.
Se um dia o destino te colocar no meu caminho novamente, quem sabe?!
Mas agora não, agora sinceramente não dá mais, não dá pra continuar assim, não quero continuar assim.
Eu não fiz nada, tu que veio falar e falar, portanto, a culpa não é minha, talvez também não seja tua.
Não queria fazer isso, mas preciso, preciso tentar excluir isso por algum tempo, tempo indeterminado.
Também não quero mais saber da tua vida, das tuas idas e vindas, não precisa contar.
Também não precisa contar quando lembra de mim e nada faz, que eu não quero mais saber.
Na vida chegamos a um ponto em que não dá mais, que não aguentamos mais, por mais que continuemos querendo, temos que nos conformar em dar um basta e deixar o destino nos ajudar. E esse momento chegou na minha vida.
Talvez possa estar me precipitando, mas é o melhor que posso fazer por mim, até por nós nesse momento.
Desejo que sejas feliz, desejo sinceramente, mas não precisa me contar essa felicidade.
Desejo que tudo na tua vida dê certo, mas como já disse, não precisa contar, nem me avisar.

Caso o destino nos coloque frente a frente novamente, aí sim, talvez eu queira saber. Mas hoje não dá, hoje eu não quero!
Quantas coisas perdemos por medo de perder.

Eis que a porta já está aberta \o/          


“A felicidade não entra em portas trancadas.”

 

Desejo!

                                “Quero que todos sejam felizes e me deixem em paz.”

#Fato





“Eu não quero poucos. Eu não quero muitos. Eu quero um. Um amor. Só um.”
 
 

“Sou PhD em desilusão amorosa.
 

#Fato


“E você olhou do elevador e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim. E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu.”


Eis, que ainda existe amor em mim :(

 
 



Estou pesquisando as calorias da borboleta,
depois que meu estômago foi invadido por centenas delas.

Quero e quero com vc...

Quero um sorriso teu. Tua companhia. Tua luz. Teu brilho. Quero um abraço. Um afago. Entrega. Quero beijo. Toque. Calor. Quero teu cheiro. Teu gosto. Quero teu olhar no meu. Quero frio na barriga. Coração acelerado. Olhos brilhando. Intensidade. Arrepio. Vontade. Quero ouvir tua voz. Tua música. Teu coração. Quero estar perto. Saber de você. Descobrir nossas semelhanças. Nossas diferenças. Nossos desejos. Quero morder os lábios. Ficar nervosa. Muda. Feliz. Quero sentir tua respiração. Tuas mãos. Teu carinho. Teu encanto. Quero sentir o vento levando a gente, misturando nossos perfumes, espalhando nossa alegria. Quero abrigo. Aconchego. Emoção. Loucura. Doçura. Quero medir tua mão na minha. Mexer no teu cabelo. Tocar teu rosto. Quero colo. Cumplicidade. Silêncio. Palavras. Quero passear. Correr. Pular. Quero risadas. Segredos. Surpresas. Quero sentar na grama, ao sol. Mãos dadas. Andar descalço. Sem pressa. Quero ver as nuvens. Chuva. Estrelas. Quero anoitecer. Quero boa noite. Quero te ver dormir. Embalar teu sono. Te fazer sonhar. Quero amanhecer. Quero acordar contigo. Quero bom dia. Preguiça. Bagunça. Café. Quero novidades. Descobertas. Brincadeiras. Quero momentos bonitos para recordar. Quero lembranças que me façam suspirar. Quero saudade o bastante pra poder voltar. Quero  infinito. Quero com você!










By Shuzy

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Há essa dita "Saudade"

"   Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

   Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer."

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Saudade de vc.

...É algo que não se explica...

By Shuzy


Por mais que eu tente não querer saber,
Por mais que eu tente não lembrar...
Mais eu tenho vontade de te ver ¬¬

De sentir aquele abraço que só você sabe dar
De olhar teus olhos sempre brilhantes
De me perder no som do teu riso... De me encontrar no toque das tuas mãos...


{ e de ser, pra sempre, tudo que você quiser que eu seja...}

Dentro do meu coração vc sempre está

“Esperar dói.


... Esquecer dói.


Mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos.”


By Shuzy
De todas as escolhas que as pessoas podem tomar, eu prefiro as piores.
Sempre preferi...
[ Sempre tive uma tendência a ser má ]
Talvez seja por isso que, às vezes, me sinto assim, tão repugnante...
Mas, é meu jeito... E parece que é assim que vai ser e acontecer pro resto da minha vida... Me pego pensando em cada coisa estúpida e tosca que já nem sei.

Perdoe-me Deus por tantos passos errados... Por essa minha mania de querer fazer sempre um outro caminho...
Eu amo e odeio ao extremo... Isso não é ruim nem bom...
É o que sou... É o que faço...
Decido, vou atrás, morro de saudade, choro de tristeza e trituro arrependimentos, serei assim pro resto da minha vidinha boba...

{...}

Quando eu te encontrar.




Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar

Impedidos de te ver
Vão querer chorar


Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar

Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravazar, de demonstrar
Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer
Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar...
Já é tarde
Vou embora daqui
Tire as mãos de mim
Que direito você tem pra me impedir?
Já dei chances e chances, você nem ligou
Nosso fim é certo. ACABOU
Eu nem sei porque é que fui embora
O que eu sei é que chegou a hora
Já notei que te dei muita chance
'Cê não merece chance

Coisas q nunca mudam...

Chove...
( E... Quando estou sozinha, me sinto triste... )
By Shuzy
Será que existe alguém capaz de entender?
Carregados - como as nuvens desse céu - estão meus pensamentos... Não há nada que afaste a névoa que me cerca [ não sei por que ¬¬ ]
Sou imparcial, Sou injusta, Sou tantas coisas que nem sei mais... Hoje, Sou alguém perdida em lembranças... Saudades... Dos brinquedos que brinquei, das gírias que usei, dos segredos que guardei, do meu lugar preferido, do amor impossível que vivi, da conversa séria que tive um dia com meu pai, de tudo o que me lembro. Da dor que sinto, da infância que me dá saudade, da frustração de não ter dado certo, de não ter falado na hora, da emoção de um trecho de livro que li, da cena de rua que me arrancou lágrimas, de tudo que já chorei. Do abraço inesperado, da força dada para o amigo que precisou, da sensibilidade que grita, do carinho que permuta, dos pedaços que se juntam, do orgasmo, da gargalhada, do beijo. Da raiva por não ter alcançado, da impotência de não conseguir mudar, da estrada por onde já corri atrás (...), de tudo que penso, de tudo que faço e que ninguém vê.
Por um acaso você não viu onde foi que eu deixei meu sorriso??
A vida é hoje, é agora, é aqui... Não quero mais perder meu tempo com coisas que não levam a lugar alguuuuum!

Dá pra Notar?


Há coisa pior que frustração?
Que decepcionar-se com alguém que antes era... sei lá... como que um exemplo a ser seguido?
Há coisa pior que descobrir que tudo não passava de uma grossa camada de verniz?

Não sei como as pessoas conseguem ser assim...
E não sei também como EU não vejo que elas são assim...
Na verdade vejo... Mas, vejo DEPOIS ¬¬
[affsS]


By Shuzy

Amor?!

By Shuzy

O amor mora nas lembranças... Nos sonhos perdidos no tempo... No espaço que ficou entre as horas que a gente viveu...
O amor esconde-se... Nas palavras... Nas frases que trocamos... Nos minutos que se passaram entre um beijo e outro...
O amor permanece... Nas páginas da agenda velha... No papel de bala ainda guardado... Na flor seca entre as páginas do romance...
O amor se disfarça... Nos olhares que lembram o teu... Na voz que parece com a tua... Naquele jeito de sorrir que eu achava que só você tinha...
O amor reaparece... Nos passos que dou sozinha... Nas avenidas... Por entre os carros... Em meio a multidão...
Ressurge na idéia que eu tive... Naquele lugar que passei... No antigo ponto de ônibus...
Revive nas músicas que ouvimos... No banco da praça... Na sombra daquela árvore... Na escadaria da igreja...

O amor insiste...
Reflete no espelho enquanto me arrumo...
Brilha em meus olhos quando fito alguém...

O amor não vai desistir... Estará ali...

Enquanto houver uma chance... Estará SEMPRE ali...

Dentro da minha cabeça ¬¬

Sentimentos Abstratos


Estou escandalosamente sensível...
E triste...
¬¬

Estive tão perto... Perto mesmo... Por três vezes já...
E relembrando agora, me parece que tudo que fiz foi desastrosamente idiota...











By Shuzy




Cada palavra que eu disse, cada atitude que tomei...
Foi tudo tão... Tão... sei lá... Infantil e ... ridículo ...!

Desejei ter agido de outra forma, ter sido mais coerente, ao menos mais interessante...
mais atenciosa talvez... Não sei.... Acho que me saí uma boba...
Completamente perdida, sem saber o que estava fazendo...
Desesperadamente tentando acertar...

Droga ¬¬

Queria tanto saber o que você pensa...
Ter a certeza, de uma vez por todas, que é vão tentar conquistar qualquer espaço...
Manter qualquer esperança...

Não sei o que vai ser de mim...

É um fato

Qualquer lugar torna-se distante demais quando se está de salto alto...

By Shuzy

Ou... Quando não se quer ir até lá...

Pensando compulsivamente


Pensando
Pensandoooo
Pensandooooooo
Juro...
Não estava nos planos... E ainda que estivesse, eu faria de conta que não...
Acontece que me surpreendeu...
Sim...
Foi isso...
Eu não esperava... Logo eu que sempre achei tudo tão previsível... Tão óbvio e bobo...
De repente me vi rindo sozinha... Surpresa...

Me senti como quem esperava por algo há muito tempo já, e sem aviso prévio aquilo aconteceu... E então, eu não sabia como agir, pra onde olhar, não sabia se devia dizer alguma coisa... Ficar calada... Sorrir..... Ou o que??
By Shuzy


Decidi que não faria nada...
Que iria ser como sempre foi... Casual...

Sei onde te encontrar, mas, não irei até lá...
Sei o que você quer ouvir, mas, não vou te dizer...
No por acaso de sempre, vamos nos entender...
No mais, não se precisa de roteiros...

Você tem medo de se apaixonar...

Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus aguentam uma reza por mais de duas horas.

Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer.Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza.

Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz.

Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele.

Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.

Tédio.

By Shuzy



Pintei as unhas de azul, pra combinar com a cor dos teus olhos...

Reli aquele trecho do livro, porque achei que combinasse comigo...

A chuva continua a cair igual, e eu continuo a pensar em tudo que poderia estar fazendo se não estivesse presa aqui... Tão longe de ti ¬¬
Ela estava em dúvida...
Estava tão confusa...

Por tantas vezes sentiu-se a garota mais cobiçada... A mais linda... A mais meiga...
Por tantas vezes viu o brilho dos olhos dele reafirmando o quanto ela era especial, o quanto estava encantado...

Mas por inúmeras vezes também sentiu-se desprezada... Ignorada... Sozinha...
Por inúmeras vezes quis chorar, quis gritar, quis sumir, quando podia contemplar apenas de longe aquele que para ela era a perfeição...


















Queria ser a única do universo dele, pra sempre... Era pedir demais??


Não, não esqueci de você. ;)