quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma dose de amor...

Ela andava na rua sem saber muito bem p/ onde estava indo, ela queria apenas andar e pensar, pensar no amor, mas era difícil pensar com o estômago avisando de minuto em minuto q estava vazio, ela decidiu então para em um café p/ comer alguma coisa só p/ “enganar” o estômago. Em seguida se sentou por alguns minutos esperando até um garçom aparecer, o homem q devia ter em torno de 50 anos veio atende-la .
- O q a senhorita deseja?
- Desejo um pouco mais de amor!
O garçom a olhou sem entender direito as palavras da moça.
- Desculpa mas o q a senhora vai querer, mesmo?
- Isso mesmo, uma dose de amor, uma dose p/ o mundo inteiro!
- Acho q ñ temos nada com este nome, é algum tipo de chá?
- Não, é um sentimento, um sentimento muito lindo mas q vem sido esquecido por tds, com tanta guerra, ganância, inveja o mundo está cada vez mais cercado de ódio, de violência. Ninguém mais se ama como se amavam antes, as pessoas estão se acostumando muito fácil a se desapegar das outras, isso é errado! A humanidade precisa do amor, senão o q será do mundo? Quando o ódio tiver tomando o coração de tds?
Ela olhou p/ o garçom...
- Bem... – Disse o garçom meio sem saber o q dizer.
- Sabe, as noticias do jornal são cada vez mais tristes, filhos q batem em seus pais e as vezes chegam até a mata-los! Pais q maltratam os filhos, crianças q crescem sem carinho, gente q ñ sabe o q é ter e sentir o amor, isso é um absurdo! O amor ñ custa nada, ele é totalmente de graça. Mas as pessoas preferem simplesmente ñ amar, como podem ñ amar? – Ela olhou p/ o garçom para ver se ele respondia, o velho continuou calado.
O garçom a olhou e pareceu pensar por alguns minutos no q a menina havia acabado de dizer.
- O q a senhorita quer?
- Só um café, por favor.
Ela abaixou a cabeça. A humanidade estava mesmo perdida?
- O seu café senhorita. – Disse o garçom com um sorriso no canto.
- Obrigada. – Respondeu meia entristecida.
O garçom se abaixou p/ chegar um pouco mais perto da moça.
- Posso lhe dizer uma coisa? – Perguntou o garçom baixinho.
- Claro. - Respondeu a menina olhando p/ o senhor.
- Enquanto houver pessoas feito a senhorita eu ñ tenho dúvidas de q o amor estará seguro!
A moça sorriu e tomou o seu café. Talvez o velho tivesse mesmo razão, talvez o amor ainda tenha chances de continuar vivo, pelo menos enquanto algumas pessoas ainda acreditam nele.

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