terça-feira, 22 de novembro de 2011

A primeira pergunta q a gente faz qdo encontra um amigo ou conhecido é “e-aí-td-bem?” Na vdd o questionamento é feito só pra constar, só pra ser educado, só pra ser delicado. A gente espera q a resposta seja “td-bem-e-vc?” É comum, é o normal, é o q acontece sempre.
  Me pergunto se realmente paramos p/ prestar a tenção no outro. Será q ñ estamos ocupados demais no nosso próprio mundinho? Será q nosso ouvido quer escutar o “ñ-nd-bem” do outro? Ñ sei.
  Por aqui nd está bem. Preciso perder 429 quilos, minha conta está no vermelho, os vidros da minha casa estão sujos, ando com umas dúvidas e problemas de origem interna e outras neuroses de mulher. Eu sei q se eu for comparar a minha vida com a vida de alguém q tem câncer ou outra doença mais séria, vou constatar q ñ tenho problema nenhum e q estou ótima. Mas se eu for comparar a minha vida com o ideal, com o q eu queria agora ela está bem ruim.
  Ñ vou ser egoísta a ponto de achar q está td uma merda. Tenho família q me ama, tenho amigos q me amam, tenho saúde, tenho sonhos, tenho pequenas alegrias. Mas sempre falta alguma coisinha, a gente sempre quer o q ñ tem. A gente sempre arruma um “mas” pra dizer q ñ está td bem. Coisas de mulher. Coisas do ser humano.

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